26 dezembro 2017

Julgamento de Lula é transferido

O julgamento em segunda instância do chamado processo do tríplex, marcado para o dia 24 de janeiro, foi transferido de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte.
A mudança de local foi anunciada hoje pela manhã pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com o objetivo de dar maior conforto e segurança aos milhões de manifestantes que vão às ruas, contra ou a favor do ex-presidente.
O julgamento pode determinar a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2018.
A Prefeitura de Timbaúba dos Batistas já está tomando providências para garantir segurança e conforto aos manifestantes, inclusive preparando a área verde e arborizada na entrada da cidade com infra-estrutura de água encanada e instalação de banheiros químicos.
Há a possibilidade, inclusive, de realização de uma Corrida do Jegue fora de época para proporcionar diversão e lazer aos manifestantes, antes da decisão judicial prevista para o dia 24 de janeiro.
A Associação das Bordadeiras deve organizar uma exposição e a Prefeitura prepara uma Feira -Mix para os dias que antecedem o julgamento com programação eclética, incluindo show da cantora Pablo Vittar.
CONDENAÇÃO – Em julho, Lula foi condenado a 9 anos e meio de prisão em primeira instância pelo juiz Sergio Moro, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O caso foi incluído na pauta da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), sediado em Porto Alegre, pelo desembargador Leandro Paulsen, que preside o colegiado.
Formada por três desembargadores, a turma é responsável por analisar em segunda instância os processos da Operação Lava Jato julgados por Moro.
Segundo a Lei da Ficha Limpa, uma condenação criminal por um órgão colegiado, como é o caso da turma do TRF-4, torna um candidato inelegível.
A lei foi sancionada pelo próprio ex-presidente Lula em 2010.
Caso o tribunal decida adotar o entendimento do STF que permite a execução da pena a partir da segunda instância, o ex-presidente pode até mesmo ser preso depois de esgotados os recursos na corte de Porto Alegre.
Segundo a sentença de Moro, o ex-presidente recebeu um total de R$ 2,2 milhões em propina da construtora OAS na forma de um tríplex no Guarujá (SP) e das reformas feitas no imóvel em decorrência do cargo de presidente da República.
A defesa do ex-presidente afirma que foram ignoradas “evidências esmagadoras de inocência” e que não há provas dos crimes citados na sentença.
Em tempo: O blogue o Bar de Ferreirinha é cômico e editado pelos jornalistas Carlos Roberto Fontes e Clóvis Pereira. São postagens cômicas e divertidas.

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