Justiça determina à Aeronáutica que compartilhe dados com PF e MPF
A pedido da Polícia Federal e do Ministério Público, a Justiça Federal
de Angra dos Reis (RJ) determinou que a Aeronáutica compartilhe gravações e
dados sobre o acidente aéreo que causou a morte do ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada.
A decisão também obriga o Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e o Sistema de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) a não desenvolver atividade que possa alterar a
integridade de materiais recuperados da aeronave que caiu em Paraty.Responsável
por investigar quedas de aviões no Brasil, o Cenipa está, por exemplo, com o
gravador de voz (Cockpit Voice Recorder) do avião.
O equipamento registra os diálogos do piloto na cabine, seja com outros
passageiros ou com o controle de tráfego aéreo e pode ser fundamental para
esclarecer o que provocou o acidente.O aparelho está passando por perícia em
Brasília para que os investigadores descubram se o gravador estava ligado,
registrando as conversas durante o voo. Com a decisão, as gravações, se
existirem, terão de ser compartilhadas com a PF e o MPF.O Cenipa nformou nesta
segunda-feira (23) que a caixa-preta do avião tem danos, mas o aparelho é
“altamente protegido”. Ao tomar a decisão, a Justiça também decretou o sigilo
das investigações realizadas pela PF.
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